Dilema, problema.
Sou coroada com este diadema
Já não sei escrever um poema
Ou nunca soube
Mas na folha não coube
Tudo o queria fazer
Expressar, rabiscar, compreender
E tanta coisa não poderá permanecer.
Nem o teu cheiro consegui prender
Isso traz me lembrança de ti, de nos.
Portanto estou perdida, tal rio sem foz.
Por isso não me consigo encaixar,
Mas é de mim, não te vou enganar.
Parece que ninguém sabe onde estou
Que de repente o mundo levantou voo
Levitou (como sempre)
Ancorou?? (não, isso nunca!)
Enquanto estamos aqui, ás voltas e voltas
A fugir de tempestades como gaivotas
Nunca percebemos o que importa
Porque o que não desabafas me atinge
A conversa q já ninguém tem, corta
Tantas palavras que esta gente finge…
Mesmo na multidão estou sozinha
Nem que seja mentira, é o que sinto
Por momentos, comigo ninguém caminha
Não sei, se a vida finto.
Aqui estou para segundo plano,
Sem ainda conhecer perfeitamente este dilema
Que me enche de receios, que profano.
Continuo sem saber escrever um poema…
Sou dada pela peça do canto, perdida
Com a noção que á quem procure a dita esquecida.
Nunca vou ter a certeza de sair dos bastidores
Apesar de tudo meus amores…
(m. alves)
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